quinta-feira, 8 de novembro de 2007


Pobre criança da rua
Que descalça brinca no chão molhado
que vive em casa sem porta,
nem janela, nem telhado;
Que vaguei de ruela em ruela
Sujinho e entrapado,
tentando esconder o frio que lhe cobre o corpo.

Com um sorriso agradece a todos os que lhe falam,
E aos que não lhe falam também.
Segue o seu rumo sozinho.
Pobre do menininho.
Tem-se a ele, não tem mais ninguém.

E quando alguém o olha,
Pronto a injuriá-lo
perde o folgo ao olhar,
para a miséria feliz
da pobre criança da rua,
Qual infeliz aprendiz
da felicidade que é sua.

Descalço os sapatos
Sinto o vento e o sol.
Entrapo-me
Sujo-me da vergonha dos outros,
que quando me vêm se afastam.

Sinto o frio engelhar-me os dedos,
E enquanto vagueio pelas ruelas,
Olho o céu e sou feliz!

Pobre menino da rua
A tua vida foi a que sempre quiz...

1 comentário:

Bruno A. disse...

Olá! quer comentar no meu blog? tá, eu sei que é pretensão... mas vamos estabelecer a cordialidade entre nós? xD
Tô zuando... só passa pra dar um oi, sei lá, é meio chato ter um blog e n falar c ngm!